Entenda por que sua marca afasta clientes com mensagens genéricas e como ajustar sua comunicação para converter mais.
Introdução
Cada vez mais empresas investem tempo, dinheiro e energia em marketing digital e, mesmo assim, continuam enfrentando um problema recorrente: a comunicação não gera resultado.
Por quê? Porque, na prática, muitos negócios ainda erram no ponto mais importante: falar com a pessoa certa, da forma certa, na hora certa.
Ao longo deste texto, vamos explicar as principais dores que impedem a comunicação de gerar vendas de verdade.
Vamos mostrar também, os erros mais comuns, falar sobre a importância de uma abordagem mais humana e direta, destacar o papel do copywriting e da jornada do cliente, e ainda apresentar ajustes simples que podem fazer toda a diferença no seu resultado final.
Então, se você quer entender onde sua comunicação está falhando e, principalmente, como melhorar, continue a leitura. Esse conteúdo é para você. ☺
As dores reais por trás de uma comunicação que não vende
Se a sua comunicação não está convertendo em vendas, é sinal de que algo mais profundo precisa ser analisado.
No entanto, antes de pensar em trocar o designer, mudar o layout ou investir em mais anúncios, vale a pena olhar para as raízes do problema.
A seguir, listamos três dores reais e muito comuns que sabotam os resultados de muitas empresas.
Falta de estratégia clara
Um dos erros mais frequentes é começar a produzir conteúdo “no improviso”, sem um plano de ação definido. Isso, certamente leva a uma comunicação inconsistente, desconectada dos objetivos da empresa.
Além disso, é comum ver marcas publicando apenas para manter o feed ativo e sem pensar no porquê daquela postagem, quem ela deve alcançar ou o que ela precisa provocar no público.
Esse tipo de abordagem enfraquece a autoridade da marca e reduz drasticamente o potencial de conversão.
Sem estratégia, a comunicação vira ruído!

Desconhecimento do público-alvo
Outro erro crítico é tentar falar com todo mundo. Na tentativa de agradar todos os públicos, a mensagem acaba, então, se tornando genérica demais e perde impacto.
Sobretudo, empresas que não têm uma persona bem definida correm o risco de usar uma linguagem desalinhada, ou seja, falar de um jeito que não ressoa com quem realmente importa: o cliente ideal.
Quando você não conhece os desejos, dores e comportamentos do seu público fica praticamente impossível criar uma comunicação que realmente conecte.
Afinal, quem não sabe com quem está falando, dificilmente será ouvido.
Mensagens genéricas e vazias
Sabe aquelas frases que você vê em dezenas de perfis diferentes, como “Atendemos com qualidade” ou “Nossa missão é satisfazer o cliente”?
Então, elas não dizem nada de concreto. E o pior: não despertam interesse nem criam conexão emocional.
Mensagens genéricas, cheias de clichês, transmitem a sensação de que a empresa é “só mais uma”. O cliente não se vê representado e, por isso, simplesmente passa direto.
Contudo, a comunicação só funciona quando ela demonstra que você entende de verdade a dor do seu cliente.
Leia também: Funil de Vendas: como criar conteúdos relevantes para cada etapa
A urgência de uma comunicação mais humana e direta
Em um mundo saturado de informações, quem fala como robô é ignorado.
Os consumidores de hoje não querem discursos prontos ou frases frias. Eles querem, acima de tudo, se sentir ouvidos, compreendidos e, principalmente, valorizados.
Por isso, mais do que nunca, as marcas precisam se comunicar de forma mais humana e direta.
O cliente quer sentir que é único
Se antes a comunicação em massa era o padrão, hoje a personalização se tornou um diferencial competitivo poderoso. O consumidor quer ser tratado como indivíduo, e não como um número em uma lista de leads.
Em outras palavras, isso significa adaptar o tom de voz, trazer exemplos reais, usar o nome da pessoa (quando possível) e construir mensagens que realmente façam sentido para aquele público específico.
Marcas como Nubank e Netflix são exemplos clássicos de empresas que criam conexões reais com seus clientes por meio de uma comunicação empática, leve e que “fala a língua” de quem está do outro lado.
Portanto, quando o cliente se sente único, ele se envolve. E quando ele se envolve, ele compra.
Da marca para o cliente: fale como ele fala
Sem dúvida, não adianta ter o melhor produto do mundo se a sua comunicação é difícil, distante ou cheia de termos técnicos que ninguém entende. Humanizar a linguagem é essencial para criar proximidade e gerar confiança.
Isso significa trocar o vocabulário cheio de formalidades e palavras rebuscadas por uma comunicação mais simples, empática e acessível. E atenção: simples não é sinônimo de raso. É possível ser profundo sem ser complicado.
O segredo está em falar com clareza, do jeito que o seu público fala, usando palavras que ele usaria e tratando os assuntos que realmente importam para ele.
Aprofunde sua leitura: Em quais canais digitais devo me posicionar?
Copywriting e jornada do cliente: a dupla que gera resultados na sua comunicação
Agora que você já entendeu os principais erros e o valor de uma comunicação mais humana, é hora de olhar para dois pilares que realmente fazem a diferença quando o assunto é vendas: o copywriting e a jornada do cliente.
Quando usados juntos, eles transformam completamente os resultados da sua comunicação digital.
O que é copywriting e por que ele transforma resultados na comunicação
Copywriting não é só escrever bonito. É escrever com intenção de gerar ação.
Em outras palavras, é a técnica de criar textos que conduzem o leitor até uma decisão seja curtir um post, baixar um material, preencher um formulário ou comprar um produto.
Mas como o copywriting faz isso? Por meio de gatilhos mentais, linguagem persuasiva, benefícios claros e foco total no que o cliente ganha com aquilo.
Por exemplo, ao invés de dizer “temos anos de experiência no mercado”, uma boa copy mostraria como essa experiência vai beneficiar diretamente o cliente:
👉 “Mais de 10 anos ajudando empresas como a sua a vender mais com menos esforço.”
Copywriting é o elo entre o problema do cliente e a sua solução
O marketing precisa acompanhar a jornada do cliente
Outro ponto essencial é entender que o cliente passa por etapas antes de comprar. Cada uma dessas fases exige um tipo diferente de comunicação.
Esse caminho é, portanto, o que chamamos de jornada do cliente ou Funil de Vendas, conforme explicamos abaixo.
- Topo de funil: ele ainda está descobrindo o problema. Precisa de informação, não de uma oferta.
- Meio de funil: já entendeu que tem uma necessidade, mas está avaliando opções. Quer clareza, comparações e confiança.
- Fundo de funil: está pronto para decidir. Aqui, uma boa copy pode ser o empurrão final.
No entanto, quando a empresa tenta vender de cara, sem considerar essas etapas, o cliente sente que está sendo “empurrado” e se afasta.
Por outro lado, quando você respeita a jornada, constrói relacionamento, ganha autoridade e aumenta naturalmente a conversão.
Pequenos ajustes que aumentam a conversão
Nem sempre é preciso reformular toda a estratégia para ver resultados melhores. Muitas vezes, pequenos ajustes na comunicação já são suficientes para aumentar o poder de convencimento das suas mensagens.
Em seguida, separamos três exemplos práticos para serem aplicados no seu negócio hoje mesmo.
Exemplo 1 – Ajuste de call to action (CTA)
Um CTA genérico como “Clique aqui” ou “Saiba mais” não gera urgência nem direcionamento claro. Agora veja a diferença quando usamos um CTA mais específico e focado no benefício do cliente:
❌ “Clique aqui”
✅ “Baixe agora o guia e comece a atrair mais clientes hoje mesmo”
Percebe como o segundo exemplo é mais direto, desperta curiosidade e entrega valor imediato? Esse tipo de ajuste simples ajuda a aumentar muito o número de cliques e conversões.
Exemplo 2 – Clareza no benefício
Muitas empresas descrevem seus produtos ou serviços de forma vaga, sem mostrar claramente como aquilo resolve o problema do cliente.
❌ “Sistema completo para sua empresa”.
✅ “Organize suas finanças, economize tempo e reduza erros com nosso sistema inteligente”.
Conseguiu perceber? O segundo exemplo transforma recursos em benefícios reais, facilitando a tomada de decisão do cliente.
Exemplo 3 – Adaptação da linguagem à persona
Falar de forma técnica demais ou formal demais pode afastar o público, especialmente se ele não está familiarizado com os termos usados.
Imagine um negócio voltado para pequenos empreendedores iniciantes:
❌ “Oferecemos consultoria estratégica com foco em escalabilidade”.
✅ “Ajudamos você a organizar o seu negócio e começar a vender mais, do jeito certo”.
Portanto, quanto mais próxima for a linguagem do dia a dia do seu público, maior a chance de conexão e conversão.
Comunicação que vende: o que toda equipe comercial precisa entender
Uma das maiores falhas das empresas é tratar comunicação e vendas como áreas separadas, quando, na verdade, elas precisam andar lado a lado. Se o time de marketing fala uma coisa e o time de vendas comunica outra, o cliente sente e perde a confiança.
A comunicação é o início da venda
Tudo começa antes mesmo do primeiro contato com o vendedor. Um post, um anúncio ou um e-mail já é o primeiro passo da jornada de compra. E se essa mensagem for mal construída, confusa ou desinteressante, o cliente simplesmente não avança.
É por isso que cada peça de conteúdo precisa ter um propósito claro: preparar o terreno para a venda. Desta forma, não se trata apenas de gerar engajamento, mas de educar, atrair e qualificar o público certo.
Vendas e comunicação falam com a mesma pessoa
Quando marketing e comercial compartilham a mesma linguagem, entendem a mesma persona e ambos têm clareza dos problemas e objeções do cliente, a taxa de conversão aumenta naturalmente.
Por exemplo: se o marketing usa uma linguagem leve e acessível nas redes, mas o vendedor fala de forma técnica e distante, essa quebra de tom gera desconfiança.
Acima de tudo, o cliente precisa sentir coerência em cada ponto de contato com a marca.
Dicas práticas:
- Reúna os times de marketing e vendas com frequência.
- Compartilhem feedbacks, objeções comuns e perguntas frequentes dos clientes.
- Usem essas informações para ajustar campanhas, copies e argumentos de vendas.
Por fim, o alinhamento entre comunicação e vendas não é luxo, é necessidade para quem quer vender mais e melhor.
De mensagem a resultado: a força de uma comunicação estratégica
Comunicar bem não é apenas uma questão de estar presente nas redes sociais ou manter um site no ar. É sobre transmitir a mensagem certa, para a pessoa certa, no momento certo. E como vimos ao longo deste texto, quando a comunicação falha, as vendas simplesmente não acontecem.
Muitas empresas enfrentam dores reais causadas por uma comunicação sem estratégia, sem foco no público e sem conexão emocional. Mas, por outro lado, esses problemas têm solução e muitas vezes, com ajustes simples, já é possível ver resultados concretos.
Portanto, se você sente que sua marca está sendo ignorada, que os seus conteúdos não engajam ou que suas ofertas não convertem, é hora de repensar sua abordagem. E você não precisa fazer isso sozinho.
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