Confira como engajar a Geração Z com estratégias de marketing autênticas, conteúdo real, influenciadores conectados e posicionamento claro. Acesse dicas e cases de sucesso!
Introdução
Conquistar a atenção da Geração Z se tornou um dos maiores desafios do marketing atual.
Formado por jovens nascidos entre meados da década de 1990 e o início dos anos 2010, esse público cresceu imerso na tecnologia, nas redes sociais e em um mundo onde a informação circula em alta velocidade.
Justamente por isso, trata-se de uma geração exigente, com senso crítico aguçado e pouco tolerante a marcas que não entregam autenticidade.
Diferente das gerações anteriores, a Geração Z não se contenta apenas em consumir. Ela quer participar, opinar, cocriar. Além disso, valoriza empresas com propósito claro, posicionamento social e linguagem alinhada com o seu universo.
Por consequência, campanhas tradicionais ou genéricas dificilmente geram engajamento ou conversão com esse público. Fique aqui até o final deste texto e entenda os principais comportamentos da Geração Z.
Veja também, quais são os erros mais comuns cometidos por agências e empresas ao tentar se comunicar com ela e, principalmente, quais estratégias funcionam de verdade para criar campanhas assertivas.
Quem é a Geração Z e como ela consome?
Antes de mais nada, é importante compreender quem, de fato, faz parte da Geração Z.
Em geral, esse grupo inclui pessoas nascidas entre 1995 e 2010. Elas cresceram em meio a smartphones, redes sociais, YouTube e aplicativos que redefiniram a forma de se comunicar, consumir e interagir.
Por isso, seu comportamento é marcado pela velocidade, pela conectividade e, sobretudo, pela busca constante por identificação com marcas e conteúdos.
Diferentemente dos Millennials, a Geração Z está menos preocupada com status e mais atenta à coerência entre discurso e prática.
Em outras palavras, isso significa que, não basta uma marca dizer que apoia uma causa, ela precisa demonstrar isso de forma concreta e contínua. Além disso, esse público espera ser ouvido e quer fazer parte da conversa. A lógica de comunicação de uma via só não funciona mais.
Formato de conteúdo preferido pela Geração Z
Outro fator relevante é a maneira como essa geração consome conteúdo.
Eles preferem vídeos curtos, dinâmicos e autênticos. Plataformas como TikTok, Instagram Reels e YouTube Shorts são seus principais canais de entretenimento e informação.
Não à toa, marcas que insistem apenas em formatos tradicionais acabam ficando invisíveis para essa audiência.
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Poder de influência da Geração Z
Por fim, é preciso lembrar que a Geração Z tem alto poder de influência, mesmo entre os mais jovens.
Eles opinam sobre decisões de compra da família, indicam marcas aos amigos e, muitas vezes, produzem conteúdo que viraliza.
Portanto, entender esse comportamento é o primeiro passo para criar campanhas que geram conexão e resultados reais.
Por que é difícil se conectar com essa geração?
A Geração Z representa um novo tipo de consumidor mais consciente, mais exigente e muito mais crítico em relação à forma como as marcas se posicionam e se comunicam.
Por isso, embora pareça que esse público está sempre online, isso não significa que seja fácil conquistá-lo. Pelo contrário!
Aqui na OnFile! já percebemos de cara que estratégias baseadas em fórmulas antigas não funcionam para esse público.
Então, o que funcionava com gerações anteriores como campanhas baseadas apenas em apelo visual, celebridades ou promessas vazias agora é rapidamente ignorado ou até rejeitado.
Mas, afinal, o que torna essa geração tão desafiadora para o marketing?
Atenção dispersa e consumo acelerado
A Geração Z cresceu em um ambiente digital saturado de informações, o que resultou em uma atenção mais dispersa e um consumo de conteúdo extremamente acelerado.
Estudos indicam que essa geração prefere conteúdos curtos e dinâmicos, como vídeos de até 10 segundos, tornando desafiador para as marcas capturar e manter seu interesse por períodos prolongados.
Rejeição a discursos genéricos e falta de autenticidade
Essa geração valoriza a autenticidade e é altamente crítica em relação a discursos genéricos ou campanhas que não refletem valores reais.
Desta forma, campanhas que tentam “forçar” uma linguagem jovem ou que utilizam memes de forma artificial tendem a causar o efeito contrário ao desejado, afastando esse público.
Menor lealdade às marcas tradicionais
A Geração Z demonstra menor lealdade às marcas tradicionais e está mais propensa a experimentar novas opções que se alinhem melhor aos seus valores e expectativas.
Além disso, eles buscam marcas que ofereçam experiências autênticas e que se posicionem de forma clara em relação a questões sociais e ambientais.
Expectativa de diálogo em vez de monólogo
Diferentemente das gerações anteriores, a Geração Z espera um relacionamento mais interativo com as marcas.
Eles valorizam, acima de tudo, o diálogo e a participação ativa, esperando que as empresas estejam abertas a feedbacks e dispostas a adaptar suas estratégias com base nas necessidades e opiniões dos consumidores.
Diante desses desafios, torna-se bem importante que as marcas repensem suas estratégias de comunicação, buscando formas mais autênticas e interativas de se conectar com a Geração Z.
Os pilares para campanhas que funcionam com a Geração Z
Em primeiro lugar, é fundamental entender que criar campanhas assertivas para a Geração Z exige mais do que acompanhar tendências passageiras.
Para se destacar nesse cenário, marcas e agências precisam compreender os valores que realmente importam para esse público.
Abaixo, destacamos os pilares que seguimos aqui na OnFile! para clientes que buscam sustentar uma estratégia de marketing de sucesso voltada à Geração Z.
Autenticidade: sem filtros, sem máscaras
Antes de mais nada, é preciso reconhecer que a autenticidade é um valor inegociável para a Geração Z. Eles não querem, portanto, apenas consumir querem se identificar.
Por isso, campanhas que mostram os bastidores, reconhecem erros e revelam as pessoas reais por trás da marca geram muito mais conexão do que anúncios excessivamente polidos.
Além disso, mostrar vulnerabilidade transmite confiança. Portanto, ao invés de tentar parecer perfeito, mostre-se acessível, humano e coerente com o seu propósito.
Agilidade: conteúdo no tempo da internet
Em segundo lugar, a velocidade da internet dita o ritmo da comunicação. A Geração Z está sempre conectada e espera o mesmo das marcas que consome.
Isso significa que campanhas precisam ser rápidas, atuais e adaptáveis.
Por essa razão, acompanhar memes, movimentos sociais e datas relevantes é extremamente importante para manter a marca viva no feed e presente nas conversas.
Nesse sentido, quem demora para agir perde oportunidades preciosas de engajamento.
UGC (User Generated Content): o conteúdo que eles confiam
UGC, ou User Generated Content, é qualquer tipo de conteúdo criado espontaneamente por consumidores e não pela própria marca.
Isso inclui fotos, vídeos, depoimentos, avaliações, stories, comentários e até memes, desde que sejam produzidos por usuários reais que compartilham suas experiências com determinado produto ou serviço.
No marketing digital, o UGC ganhou destaque como uma das estratégias mais poderosas de engajamento, especialmente quando o público-alvo é a Geração Z.
Isso porque, diferentemente da publicidade tradicional, o conteúdo gerado por usuários transmite mais autenticidade, confiança e identificação.
Em vez de confiar cegamente em campanhas institucionais, a Geração Z prefere ver pessoas reais usando e recomendando produtos.
Acredite isso não é por acaso. Esse tipo de conteúdo transmite mais credibilidade e influencia diretamente na decisão de compra. Sendo assim, estimular UGC deve ser uma prioridade em qualquer estratégia digital.
Influenciadores reais: conexão antes de números
Da mesma forma, os influenciadores escolhidos pelas marcas precisam ter uma conexão genuína com seu público.
Embora grandes celebridades ainda tenham seu valor, os micro e nano influenciadores, justamente por serem mais próximos, conseguem gerar mais confiança e engajamento.
Além do mais, a Geração Z valoriza quem compartilha experiências verdadeiras, e não apenas publicidade disfarçada de opinião. Portanto, priorize parcerias estratégicas com criadores que realmente acreditam na sua marca.
Posicionamento claro: sem medo de se posicionar
Ao contrário do que muitos pensam, se posicionar não afasta consumidores, aproxima.
A Geração Z quer, afinal, saber o que sua marca pensa, apoia e defende. Questões como diversidade, meio ambiente, inclusão e ética não devem ser ignoradas.
Consequentemente, marcas que se posicionam com clareza ganham respeito e identificação. É preciso, no entanto, que o discurso esteja alinhado com a prática. Caso contrário, o efeito corre o risco de ser exatamente o oposto do esperado.
Formato curto e dinâmico: o conteúdo que prende atenção
Por fim, não se deve ignorar o formato preferido dessa geração.
Vídeos curtos, dinâmicos e envolventes são os que mais funcionam com esse público. Reels, TikTok e Shorts não são apenas tendências, são canais prioritários.
Assim sendo, adaptar suas mensagens para esses formatos é indispensável. Use cortes rápidos, trilhas sonoras atuais, legendas dinâmicas e chamadas diretas. Quanto mais envolvente for o início do vídeo, maiores as chances de retenção.
Em suma, para se destacar no marketing voltado à Geração Z, é preciso ir além do óbvio.
Apostar nesses pilares e aplicá-los com consistência é o caminho mais seguro para criar campanhas que realmente convertem, geram identificação e constroem relacionamentos duradouros.
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Erros comuns ao se comunicar com a Geração Z
A Geração Z, composta por indivíduos nascidos entre 1995 e 2010, representa mais de 20% da população brasileira, totalizando cerca de 40 milhões de consumidores, segundo o IBGE.
Com características únicas, como a valorização da autenticidade, a busca por propósito e a fluência digital, essa geração exige abordagens específicas.
No entanto, muitas marcas ainda cometem erros ao tentar se conectar com esse público.
Ignorar a autenticidade e transparência
A Geração Z valoriza, sobretudo, marcas que demonstram autenticidade e transparência em suas ações e comunicações. Campanhas que parecem artificiais ou que não refletem os valores da marca são rapidamente rejeitadas por esse público.
Desconsiderar a diversidade e inclusão
Essa geração espera que as marcas reflitam a diversidade da sociedade e promovam a inclusão em suas campanhas. Desta forma, ignorar essas questões muitas vezes, resulta em críticas e afastamento do público-alvo.
Utilizar linguagem e formatos desatualizados
Como vimos acima, a comunicação com a Geração Z deve ser então adaptada aos canais e formatos que eles utilizam, como vídeos curtos e interativos em plataformas como TikTok e Instagram Reels.
Mensagens em formatos tradicionais ou com linguagem antiquada podem não ressoar com esse público.
Deixar de se posicionar em questões sociais relevantes
A Geração Z espera que as marcas se posicionem sobre questões sociais, ambientais e culturais. Contudo, a omissão ou neutralidade diante de temas importantes corre o risco de ser interpretada como falta de comprometimento.
Subestimar o poder do conteúdo gerado pelo usuário (UGC)
Essa geração confia mais em recomendações de outros consumidores do que em publicidade tradicional.
No entanto, ignorar ou não incentivar o conteúdo gerado pelo usuário significa perder oportunidades valiosas de engajamento.
Evitar esses erros é fundamental para estabelecer uma conexão genuína com a Geração Z.
Em resumo, adaptar as estratégias de marketing para atender às expectativas e valores desse público certamente resultará em maior engajamento e fidelização.
Inspiração: marcas que se comunicam bem com a Geração Z
Para entender como alcançar a Geração Z de maneira eficaz, analisamos abaixo, campanhas que conseguiram capturar a atenção e engajamento desse público.
Destacamos exemplos notáveis que ilustram estratégias bem-sucedidas.
Pinterest: personalização e visualidade
O Pinterest tornou-se um destino popular para a Geração Z em busca de inspiração visual e compras personalizadas.
A plataforma investiu em recursos de busca visual aprimorados por IA, pois permite que os usuários encontrem produtos de forma mais intuitiva.
Shopee: nostalgia e humor
A Shopee utilizou elementos nostálgicos e humorísticos em suas campanhas para se conectar com a Geração Z.
Ao incorporar referências culturais e memes populares, a marca criou uma experiência de compra divertida e envolvente, fortalecendo sua presença entre os jovens consumidores .
Portanto, integrar humor e nostalgia torna-se uma estratégia efetiva para criar conexões emocionais com a Geração Z.
Nubank: comunicação descomplicada e digital
O Nubank conquistou a Geração Z ao adotar uma comunicação simples, transparente e digital.
Com uma abordagem centrada no cliente e uso eficiente das redes sociais, o banco digital se tornou então, uma das marcas preferidas dos jovens brasileiros.
Nike: Posicionamento Social com “Dream Crazy”
A campanha “Dream Crazy” da Nike, estrelada por Colin Kaepernick, abordou temas de justiça social e igualdade, ressoando profundamente com a Geração Z.
Desta forma, a marca demonstrou coragem ao se posicionar em questões sociais. Além disso, mostrou que essa atitude fortalece a lealdade da Geração Z à marca.
Para assistir ao vídeo da campanha, clique na imagem abaixo.

Por fim, esses exemplos demonstram que, para engajar a Geração Z, as marcas devem priorizar autenticidade, relevância cultural e posicionamento social com esse público tão autêntico e exigente ao mesmo tempo.
Conclusão: conectar é mais do que comunicar
Percebeu? A Geração Z não quer apenas consumir ela quer se identificar, participar e ser ouvida.
Por isso, conectar-se com esse público exige mais do que dominar as últimas tendências: é necessário entender seus valores, respeitar sua forma de se expressar e criar campanhas com propósito, autenticidade e agilidade.
Ao longo deste conteúdo, vimos que marcas que acertam com esse público são aquelas que apostam na transparência, no conteúdo gerado por usuários, em influenciadores reais e na representatividade.
Similarmente mostramos o que evitar e como ajustar sua comunicação para que ela gere conexão e conversão.
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