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Marketing de nostalgia: como usar memórias para engajar seu público

Vem ver como o marketing de nostalgia conecta marcas e consumidores por meio de memórias afetivas. E mais: exemplos inspiradores e dicas para engajar seu público de forma autêntica

Introdução 

Você já percebeu como algumas marcas nos fazem sentir algo especial ao ver uma embalagem antiga ou ouvir uma música da infância?

Esse é o poder do marketing de nostalgia: criar uma conexão emocional com o consumidor por meio de memórias afetivas.

A nostalgia ativa emoções positivas, aumenta a identificação e faz o público se envolver de forma natural com a marca. 

E, com o digital, essas estratégias ganharam força: redes sociais, reels e vídeos curtos e conteúdos interativos permitem reviver tendências antigas de maneira criativa, atingindo diferentes gerações.

Vem descobrir junto com a gente como usar a nostalgia para engajar seu público, com exemplos de campanhas bem-sucedidas e dicas práticas para aplicar sem parecer datado. 

Por que a nostalgia engaja 

A nostalgia funciona porque ativa emoções que o público já conhece e valoriza. 

Então, quando nos lembramos de momentos marcantes do passado, nosso cérebro libera dopamina, trazendo prazer e sensação de conforto.

É como se reviver aquelas memórias nos fizesse sentir seguros e conectados e as marcas conseguem aproveitar justamente esse efeito.

Além disso, referências do passado criam identificação e confiança. Ao resgatar elementos culturais, produtos ou hábitos antigos, a marca mostra que entende a história do público e fala a mesma língua.

Isso transforma consumidores em fãs e engaja de maneira natural, sem precisar forçar a venda.

E o mais interessante:

Essa conexão emocional vai além da lembrança, influenciando comportamento, escolhas e até compartilhamentos. 

Sem dúvida, um consumidor que se sente tocado por uma memória afetiva tende a se engajar mais nas redes, comentar e contar suas próprias experiências.

Com essa base psicológica em mente, fica mais fácil entender por que campanhas que exploram a nostalgia geram resultados tão expressivos. 

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Vamos conferir agora, exemplos práticos de marcas que acertaram em cheio ao trazer o passado para o presente.

Campanhas de marketing de nostalgia que funcionaram

Explorar o passado tende a ser muito mais do que um recurso visual: quando usado estrategicamente, o marketing de nostalgia cria uma ponte emocional com o público, pois desperta memórias afetivas e incentiva a conexão com a marca. 

Antes de mergulharmos em exemplos concretos, é importante entender que as campanhas mais eficazes são aquelas que respeitam a história do consumidor. 

Além disso, combinam referências antigas com relevância atual, tornando a experiência memorável e engajante.

Campanhas Internacionais de marketing de nostalgia que atravessam fronteiras

Quando o passado encontra o presente, o resultado é memorável. 

A Coca-Cola, por exemplo, resgatou embalagens antigas e slogans históricos, despertando memórias afetivas e aumentando o desejo pela marca. 

A campanha “Share a Coke” (Compartilhe uma Coca-Cola) lançada em 2015, reposicionou a Colca-Cola como uma marca próxima e pessoal, substituindo o logo por nomes populares. 

Essa ação gerou identificação imediata e incentivou o compartilhamento nas redes sociais. Em 2025, ela voltou. 

Campanha “Compartilhe uma Coca-Cola 2025”. (Foto: Coca-Cola Bandeirantes

A Netflix também aposta em referências a séries antigas, criando engajamento entre diferentes gerações. 

Já a Nike, com seus tênis retrô, combina estilo e história, fazendo fãs reviverem tendências marcantes de décadas passadas.

No Brasil: resgatando memórias locais com o marketing de nostalgia 

Em 2025, a Guaraná Antarctica trouxe de volta o icônico jingle “Pipoca & Guaraná”, criado nos anos 1990, em uma campanha em parceria com a Netflix. 

A ação incluiu uma versão repaginada da música, estrelada por Victor Dorobantu, o “Mãozinha” da série Wandinha. 

Foto: Google 

Além disso, foram lançadas latas temáticas exclusivas e ativações em festivais, como o Doce Maravilha, criando uma conexão emocional com o público e celebrando a nostalgia de forma moderna.

A Monange relançou embalagens clássicas de produtos de cuidados pessoais, conquistando tanto o público antigo quanto as novas gerações. E a Nestlé investiu em edições limitadas de chocolates com embalagens retrô, provocando memórias afetivas e aumentando as vendas.

O que esses exemplos nos ensinam

Esses casos mostram que a nostalgia vai além da estética: ela cria uma conexão emocional real e transforma o engajamento em ação concreta. 

O segredo é, portanto, respeitar a história do público e inserir referências que façam sentido no presente.

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Como aplicar a nostalgia sem parecer datado

Usar a nostalgia de forma estratégica vai muito além de trazer de volta elementos antigos. 

O desafio é, sobretudo, conectar o passado com o presente, criando experiências que emocionem sem parecer fora de contexto. 

Desta forma, quando a marca consegue equilibrar referências clássicas com criatividade, storytelling e relevância atual, a nostalgia deixa de ser apenas um recurso visual e se transforma em uma forte ferramenta de engajamento e conexão emocional.

Escolha referências estratégicas

O segredo para usar o marketing de nostalgia com sucesso é selecionar elementos que ainda dialoguem com o público atual.

Então, resgatar uma lembrança dos anos 1980 ou 1990, por exemplo, só funciona se ela fizer sentido no contexto da marca e do consumidor. 

A ideia é, portanto, evocar memórias afetivas sem parecer um resgate aleatório ou ultrapassado.

Combine o passado com o presente

Uma referência antiga se torna incrível quando é integrada a um design moderno ou a um storytelling relevante. 

Seja em embalagens, campanhas digitais ou vídeos curtos, a nostalgia precisa ser atualizada, mostrando que a marca acompanha tendências sem perder suas raízes. 

Essa combinação reforça a conexão emocional e mantém a comunicação interessante para diferentes gerações.

O marketing nostalgia une elementos do passado com o presente e se conecta com a memória das pessoas. (Foto: Freepik)

Explore múltiplos canais

Hoje, o marketing de nostalgia não se limita a outdoors ou TV. As marcas mais criativas aproveitam redes sociais, vídeos curtos, e-mail marketing, eventos e experiências digitais para reforçar a conexão afetiva. 

Cada canal permite, então, contar uma parte da história, engajando o público de maneiras complementares e reforçando a memória da marca.

A regra de ouro

O mais importante é que a nostalgia seja natural, coerente e relevante. 

No entanto, quando feita da forma certa, ela emociona, engaja e transforma memórias em experiências de marca, fortalecendo a relação com o consumidor sem parecer datada ou artificial.

Conclusão 

O marketing de nostalgia é, portanto, muito mais do que um recurso estético: é uma ferramenta incrível para engajar, emocionar e fortalecer a marca. 

Se bem aplicado, ele cria uma conexão afetiva com o público, desperta memórias positivas e transforma lembranças em experiências de marca memoráveis.

Por isso, vale refletir:

Como a sua marca pode se reconectar com as memórias afetivas do seu público? Quais elementos do passado podem ser resgatados de forma estratégica, autêntica e relevante, sem parecer datados?

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Fonte:

Coca-Cola Bandeirantes 

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