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Setembro Amarelo: como comunicar com responsabilidade e empatia 

Descubra como marcas e profissionais conseguem se posicionar no Setembro Amarelo com empatia e responsabilidade, criando campanhas que informam, acolhem e geram impacto positivo.

Descubra como marcas e profissionais conseguem se posicionar no Setembro Amarelo com empatia e responsabilidade, criando campanhas que informam, acolhem e geram impacto positivo.

ALERTA DE GATILHO

Introdução 

A Campanha Setembro Amarelo sempre traz oportunidades de transformar campanhas em ações realmente significativas. 

Inclusive, o tema deste ano da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), “Se precisar, peça ajuda!”, destaca com clareza a urgência de oferecer apoio real àqueles que atravessam momentos difíceis. 

Assim, marcas e profissionais de marketing têm uma responsabilidade especial: comunicar com empatia e propósito, evitando mensagens vazias que apenas aproveitam a comoção do período.

Por que isso importa?

Primeiramente, o suicídio continua sendo uma emergência de saúde pública no Brasil, com impressionantes 96,8% dos casos associados a transtornos mentais não tratados adequadamente. 

Em segundo lugar, campanhas superficiais ou mal planejadas afastam o público, descredibilizando a marca e, pior ainda, falhando em promover conscientização verdadeira.

Por isso, o marketing responsável não só fortalece a reputação da marca, mas também contribui para o bem-estar coletivo e, no caso do Setembro Amarelo, pode literalmente ajudar a salvar vidas.

Relação da campanha Setembro Amarelo e o marketing

O Setembro Amarelo é a maior campanha de prevenção ao suicídio no Brasil. 

Criada pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM), a iniciativa tem um objetivo claro: quebrar o tabu sobre saúde mental e incentivar as pessoas a pedirem ajuda quando precisam. 

Em 2025, o tema escolhido “Se precisar, peça ajuda!” reforça ainda mais essa mensagem.

Mas o que isso tem a ver com marketing? Tudo.

Vivemos um momento em que consumidores estão cada vez mais atentos e críticos. Eles não querem apenas comprar produtos ou serviços: querem, acima de tudo, se conectar com marcas que têm propósito, responsabilidade e empatia. 

Então, apoiar causas sociais não é só uma questão de reputação, mas de sobrevivência no mercado.

Pense comigo: quando uma marca aborda o Setembro Amarelo de forma respeitosa, informativa e acolhedora, ela mostra que entende seu papel na sociedade. 

Isso certamente gera confiança, fortalece a imagem e cria laços mais profundos com o público. Por outro lado, quando o tema é tratado de maneira superficial, o efeito é o oposto e a percepção negativa na maioria das vezes é bem difícil de reverter.

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Erros que sua marca não deve cometer no Setembro Amarelo

Falar sobre saúde mental é sério. Por isso, quando chega o Setembro Amarelo, muitas marcas se apressam em postar algo nas redes sem pensar muito no impacto. 

E é aí que mora o perigo: uma comunicação sem cuidado corre o risco de parecer apenas oportunista e até gerar críticas negativas. 

Vamos ver juntos os principais deslizes que você deve evitar?

Mensagens rasas

Sabe aquelas frases soltas do tipo “sua vida importa”? Sozinhas, sem contexto, soam vazias. Em vez disso, vale mais apostar em mensagens que realmente informem, acolham e mostrem onde as pessoas conseguem encontrar ajuda.

Postagens cheias de clichês

Usar só a fitinha amarela ou uma arte genérica não conecta ninguém de verdade com a causa. Lembre-se: o público percebe quando a marca está apenas repetindo algo que todo mundo já fez.

Não indicar onde buscar apoio

Esse é um erro grave. Se você fala de prevenção, precisa mostrar caminhos. 

Colocar o número 188 (CVV – Centro de Valorização da Vida) ou indicar os materiais da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) é fundamental. Afinal, falar do problema sem oferecer apoio concreto não ajuda em nada.

Sobre o CVV

Fundado em São Paulo em 1962, o CVV – Centro de Valorização da Vida é um serviço voluntário gratuito de apoio emocional e prevenção do suicídio para todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo e anonimato.

Oferece atendimento pelo telefone 188 (24 horas e sem custo de ligação), por chat, e-mail e pessoalmente.  Nestes canais, são feitos mais de 2,7 milhões de atendimentos anuais, por aproximadamente 3.300 voluntários, presentes em 20 estados, além do Distrito Federal.

É uma associação civil sem fins lucrativos, filantrópica, que é reconhecida como de Utilidade Pública Federal desde 1973. 

Fonte: https://cvv.org.br/o-cvv/

CVV – https://cvv.org.br/ 

Falar para fora, mas esquecer de dentro

Outro ponto importante: não adianta postar sobre saúde mental nas redes se, dentro da sua empresa, o tema não é valorizado. Sobretudo, discurso e prática precisam caminhar juntos.

Em resumo

O Setembro Amarelo é um convite para que as empresas olhem além do marketing e enxerguem seu papel como agentes de transformação social. 

Mais do que postar, é preciso agir com empatia, responsabilidade e propósito. 

Quando uma marca escolhe se comunicar de forma ética, apoiar causas de verdade e oferecer caminhos de ajuda, ela não apenas fortalece sua reputação, mas também contribui para salvar vidas. 

E essa, sem dúvida, é a maior campanha de valor que qualquer empresa pode realizar.

Conte com a OnFile! para fazer uma campanha bem feita e com o foco e importância que ela merece. 

Campanha Setembro Amarelo 2025: “Se precisar, peça ajuda!” 

Neste ano, a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) reafirma sua missão de ampliar o suporte emocional por meio do tema “Se precisar, peça ajuda!”, que reforça o valor da empatia, da escuta ativa e da busca por auxílio especializado.Diante disso tudo, o marketing precisa ser mais humanizado e comprometido com a causa.

Vamos reproduzir a íntegra do contexto da campanha deste ano do site da ABP. Confira: 

Setembro Amarelo® 2025: se precisar, peça ajuda!

Todos nós devemos atuar ativamente na conscientização da importância que a vida tem e ajudar na prevenção do suicídio, tema que ainda é visto como tabu. 

É importante falar sobre o assunto para que as pessoas que estejam passando por momentos difíceis e de crise busquem ajuda e entendam que a vida sempre vai ser a melhor escolha.

Quando uma pessoa decide terminar com a sua vida, os seus pensamentos, sentimentos e ações apresentam-se muito restritivos, ou seja, ela pensa constantemente sobre o suicídio e é incapaz de perceber outras maneiras de enfrentar ou de sair do problema. 

Essas pessoas pensam rigidamente pela distorção que o sofrimento emocional impõe. Se informar para aprender e ajudar o próximo é a melhor saída para lutar contra esse problema tão grave. 

É muito importante que as pessoas próximas saibam identificar que alguém está pensando em se matar e a ajude, tendo uma escuta ativa e sem julgamentos, mostrar que está disponível para ajudar e demonstrar empatia, mas principalmente levando-a ao médico psiquiatra, que vai saber como manejar a situação e salvar esse paciente.

A campanha Setembro Amarelo® salva vidas!  Fonte: www.setembroamarelo.com 

Materiais disponíveis para download 

A ABP oferece diversos materiais estratégicos para apoiar essa abordagem:

  • Diretrizes oficiais de participação, para garantir que a comunicação siga parâmetros éticos e eficazes.
  • Materiais prontos para download, como cartilhas, posts para redes sociais, logos oficiais da campanha 2025, e modelos de camisetas, cartazes e folhetos informativos.
  • Conteúdos estruturados, como o carrossel “Falar ou não sobre suicídio?”, posts “Sua voz importa” e lembretes importantes para datas como 10 de setembro – Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio.

Portanto, ao se aproveitar desses recursos, profissionais de marketing conseguem alinhar sua comunicação à campanha nacional e transmitir uma mensagem de acolhimento que encoraje a busca por apoio.

Além disso, reforçar a seriedade do tema, sem cair em clichês ou sensacionalismo.

Para acessar os materiais clique no link abaixo:

Baixar materiais da Campanha Setembro Amarelo 2025

Conclusão 

O Setembro Amarelo nos lembra de algo essencial: por trás de cada número, de cada dado e de cada campanha, existem, acima de tudo, pessoas que precisam de apoio, escuta e acolhimento. 

Quando uma empresa escolhe comunicar esse tema com cuidado, ela não está apenas reforçando sua imagem, está ajudando a construir uma sociedade mais consciente e empática.

Mais do que posts e campanhas, o que realmente faz diferença são atitudes que inspiram e fortalecem a mensagem de que ninguém precisa enfrentar a dor sozinho. 

Porque, no fim das contas, cada palavra dita com responsabilidade se transforma em um gesto de esperança.

💛 Se você está enfrentando um momento difícil, lembre-se: você não está sozinho. Falar sobre o que sente pode ser o primeiro passo para aliviar o peso e encontrar apoio. 

Procure alguém de confiança, um amigo, um familiar ou um profissional de saúde mental.

E se precisar de ajuda imediata, entre em contato com o CVV – Centro de Valorização da Vida, pelo telefone 188 (ligação gratuita e disponível 24 horas por dia). A sua vida importa e pedir ajuda é um ato de coragem.

Fonte:

Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP)

Centro de Valorização da Vida (CVV Apoio Emocional)

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